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Concentração do Bloco |
O Recife Antigo é famoso por seus Blocos Líricos e nas "famosidade" há espaço para outros blocos líricos e o Flor de Limoeiro é um deles por sinal empresta uma de suas pastoras para desfilar no já consagrado Bloco da Saudade. As pastoras saíram de Limoeiro rumo a Pracinha do Diário para começar o esquenta e adentrar no palco armado na Praça do Arsenal. A saída se deu por volta das 13 horas e 30 minutos com uma breve parada em Feira Nova para pegar uma pastora e seguir rumo ao estrelato. A viagem foi tranquila e a orquestra também foi junto. A chega ao Recife foi rápida e a primeira parada da tarde foi na cadeia ou como queira um antigo presidio que hoje é tombado como a Casa da Cultura. O prédio que já foi de sofrimento, hoje aprisiona obras que não estão presas e sim livre; Livre para serem apreciadas por todos. Após a chegada em frente da Casa da Cultura mais precisamente na Rua Floriano Peixoto, s/nº no Bairro Santo Antônio, o Bloco seguiu para Rua da Concórdia e chagando assim a Pracinha do Diário onde começou a esquentar-se entoando canções líricas que marcaram épocas e até hoje fazem o sucesso dos grandes carnavais. A Rua do Bom Jesus ficou pequena para tamanho talento das pastoras da Princesa do Capibaribe que junto a orquestra 25 de Setembro colocaram os foliões para dançaram e renderam louvores ao lirismo de bloco.
Canções como Madeira do Rosarinho e Ultimo regresso fizeram parte do repertório do bloco limoeirense. A cada novo acorde ou batuque a emoção era acesa e o público fervoroso devolvia a gentileza das pastoras cantando com elas o refrão mais famoso do lirismo e do frevo pernambucano. - Não deixe não, que um bloco campeão, guarde no peito a dor de não cantar... Dizendo bem que o Recife tem o carnaval melhor do meu Brasil. Este refrão foi dito inúmeras vezes e a cada noa repetição um novo coro surgia. A mistura de ritmos foi visível no Recife, pois quando o Bloco Flor de Limoeiro passava pela Rua do Bom Jesus ao mesmo tempo cruzava com o maracatu que é um ritmo tão nosso também. O frevo como grande homenageado se deixou ser prestigiado pelo lirismo, pois o frevo lirico também faz parte desta imensidão que é composta o frevo. A passagem pela rua do Bom Jesus foi regada a paradas e muitas fotos de turistas que admirados não resistiam e pedia um click de suas lentes com as pastoras de Limoeiro. Após um tempo de espera o Bloco enfim chega a seu destino a Praça do Arsenal. Foi na Praça do Arsenal que houve a apresentação de gala com um bom um público prestigiando e aplaudindo a garra do bloco que vem do interior do estado para brilhar na Praça do Arsenal.
As canções líricas foram cantadas com muita devoção e o empenho foi tão grande que o bloco ao final de sua apresentação foi ovacionado pelo público presente na Praça. A volta té o ônibus foi regada a muita folia e ao som das canções líricas as pastoras iam se despedindo dos encantos que o Recife tem. Em meio a folia uma parada para entrevista a Globo Nordeste foi indispensável para coroar ainda mais a apresentação do Flor de Limoeiro. Após a entrevista a orquestra 25 de Setembro, comandada pelo Maestro Pedro Mateus (Pepê), tocou o bom de pernambuco e ao som de frevos rasgados como Vassourinha colocou as pastoras e o público presente para rasgarem o paço e mostrar que o limoeirense também é bom de paço e tem o frevo na veia. A volta foi mais que tranquila e após representar bem o bloco o flabelo descansou e deu o tom de até breve, pois a folia ainda não acabou para o bloco que ainda tem apresentações marcada para sexta-feira (07/03) na cidade de Feira Nova e no sábado (08/03) na cidade de João Alfredo a pedido mais que especial da prefeita Maria Sebastiana. As crianças também fazem parte do bloco e reacendem a chama de que o lirismo não morrera e passará por outras gerações que iram levar adiante esta cultura.
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